Você já se perguntou se a dor no idoso é normal? É muito comum presenciar pessoas mais velhas relatando diferentes tipos de dor, e isso faz com que as pessoas acreditem que se trata de algo inerente à velhice.

Diante desse contexto, é perfeitamente comum se perguntar se de fato a dor no idoso é normal ou se há alguma coisa que pode ser feita para evitar esse problema.

Então, se você quer entender um pouco melhor sobre esse assunto, é só continuar neste artigo que iremos falar sobre os principais detalhes. Sem mais delongas, vamos ao que importa!

A dor no idoso é normal?

É muito comum com que as pessoas acreditem que a dor no idoso é normal, uma vez que a velhice é uma fase da vida em que se está mais suscetível a alguns problemas.

Idosos que trabalharam a vida toda exposto ao sol, por exemplo, têm maiores chances de desenvolver alguns tipos de carcinoma basocelular.

Em contrapartida, diversos idosos relatam sentirem dores posturais ou nas articulações. Mas será que isso é normal?

Na verdade, não. A dor em pessoas idosas pode ser sim comum, mas não é normal, tampouco devemos associar como sendo algo inerente à velhice.

A dor costuma representar sinais de alerta do corpo, que podem significar desde lesões à inflamações no tecido.

De acordo com a comissão de dor da Sociedade Brasileira Geriatria e Gerontologia (SBGG), estima-se que 20 a 50% dos idosos têm algum tipo de síndrome dolorosa.

Mas, ao analisar pessoas acima de 65 anos, a porcentagem pode chegar a 80%. Diante desse parâmetro, podemos constatar que é algo comum, mas que não deve ser normalizado.

Quais são as principais queixas de dores dos idosos?

Agora que você já entendeu se a dor no idoso é normal, é interessante falarmos sobre quais são as principais queixas dessa população.

Afinal de contas, essa é uma maneira de prevenir ou buscar o tratamento adequado de forma precoce. As principais queixas são as seguintes:

A dor no idoso é normal
A dor no idoso é normal

​Osteoartrose

Em suma, a osteoartrose, nada mais é que uma condição de saúde em que ocorre o desgaste da cartilagem que reveste as extremidades dos ossos nas articulações.

Por consequência, faz com que o indivíduo sinta dor, inflamação, rigidez e diminuição da mobilidade articular.

Trata-se de um problema mais comum de acometer pessoas idosas, em especial as mulheres, e pode afetar várias articulações, como joelhos, quadris, coluna e mãos.

Umas das formas de evitar esse problema é através da ingestão do melhor cálcio para idosos, já que é a melhor maneira de fortalecer os ossos.

Alguns fatores de risco incluem idade avançada, obesidade, lesões articulares prévias e predisposição genética.

O tratamento pode incluir medidas como mudanças no estilo de vida, fisioterapia, medicamentos e, em casos mais graves, cirurgia.

Artrite

No que se refere à artrite, trata-se de uma condição de saúde caracterizada pela inflamação de uma ou mais articulações do corpo, resultando em dor, inchaço, rigidez e diminuição da mobilidade articular.

Existem diversas causas para artrite reumatoide, como genética, tabagismo, idade ou até mesmo a exposição a certos tipos de doenças ou bactérias.

Devido ao fato de existirem diversas possíveis causas para esse problema, o tratamento varia bastante de acordo com cada caso.

Portanto, a melhor coisa a se fazer com certeza é procurar pelo médico, de modo que ele possa fazer as devidas avaliações e indicar a melhor forma de tratar.

Distúrbios de coluna

Os distúrbios de coluna se referem a um grupo de condições de saúde que afetam a coluna vertebral, incluindo as vértebras, discos intervertebrais, músculos, nervos e ligamentos.

Esses distúrbios podem incluir dor nas costas, hérnia de disco, escoliose, estenose espinhal, osteoporose e outras condições que podem afetar a estrutura e a função da coluna vertebral.

Os sintomas podem incluir dor nas costas, dor irradiada para as pernas ou braços, fraqueza muscular, rigidez e limitações de movimento.

Devido ao fato de se tratar de um problema degenerativo, acaba sendo muito comum em pessoas mais velhas.

Doença vascular periférica

A doença vascular periférica (DVP) é uma condição de saúde que afeta os vasos sanguíneos fora do coração e do cérebro, principalmente nas pernas e nos pés.

A DVP é caracterizada por um estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos, o que pode resultar em má circulação sanguínea nessas regiões.

Dessa forma, acaba por levar a sintomas como dor nas pernas ao caminhar, formigamento, sensação de cansaço, feridas que não cicatrizam, gangrena e risco aumentado de amputação.

Os fatores de risco para a DVP incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, obesidade e histórico familiar.

No que se refere ao tratamento, pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para controlar os fatores de risco, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares e, em casos graves, amputação.

Devemos indicar ainda que esse quadro é capaz de levar a outras doenças, como a pressão alta, por exemplo.

Atividade física inadequada

Muito se fala sobre o quanto fazer atividade física é benéfico para o nosso corpo, em especial para as pessoas mais velhas.

Diante disso, diversas são as pessoas que procuram pela academia mais próxima e começam a se exercitar. Porém, é preciso ter certos cuidados.

Dizemos isso porque o fato de realizar atividades inadequadas pode propiciar algumas lesões, fazendo com que o iodos sinta dores.

É por essa razão que a melhor coisa a se fazer é procurar por um médico, de modo que ele possa lhe dar as devidas indicações de quais são os melhores exercícios em seu caso.

Como tratar a dor no idoso?

Já falamos se a dor no idoso é normal e, agora, é necessário falarmos sobre de que forma tratar esses problemas.

Entretanto, devemos mencionar que a condição física, psicológica e emocional da pessoa idosa costuma ser um agravante.

Fora isso, deve-se fazer uma avaliação completa, de modo que o médico possa indicar quais são os reais problemas e, assim, indicar o tratamento adequado.

Mas, falando de forma geral, a forma de tratar a dor em pessoas idosas costuma se resumir nos seguintes fatores:

Gerenciamento farmacológico da dor no idoso

É verdade que alguns remédios podem oferecer reações adversas, sendo que alguns deles possuem contraindicação.

Sendo assim, apenas se deve recorrer a esse gerenciamento quando se tem a indicação médica.

Medicamentos não-opioides

Falando de maneira geral, as dores mais leves ou moderadas em pessoas idosas costuma ter uma origem muscular-esquelética.

Por conta disso, é possível resolver a dor por meio de medicamentos não-opioides, tais como o acetaminofeno.

Analgésicos opioides

No caso de o paciente idoso sentir uma dor moderada a grave, pode ser adequado fazer a administração de analgésicos opioides.

Gerenciamento não-farmacológico

Outras formas de tratar a dor em pacientes idosos é por meio de intervenções onde não se utiliza qualquer tipo de fármaco.

Um grande exemplo disso são as sessões de acupuntura ou quiropraxia, que costumam ser bastante úteis para aliviar dores nas costas.

Como trabalhar com a prevenção?

Uma das formas de prevenir problemas que podem resultar em dor é por meio de uma alimentação balanceada.

Afinal de contas, os alimentos são capazes de trazer diversos benefícios em relação ao fortalecimento dos ossos, a principal causa de dor em idosos.Nesse caso, a nossa dica é contatar algum nutricionista online para poder obter um plano alimentar que se adeque às suas necessidades.

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.